A revolta da vacina

Ainda outro dia resolveram me espetar de novo. Como se não bastassem a agulhada que eu já tinha levado na maternidade, os furos que me fizeram na orelha... mas eu sou forte, e aguento firme. Desta vez o pretexto era uma tal de vacina hexacelular. Seis em uma agulhada só. Agora eu já sou hexa antes da Copa começar! Continuando com as vacinações, estão me ameaçando com outra: umas gotas amargas contra um certo arrotavírus. Pelo que entendi, deve ser pra eu parar de arrotar. A julgar pela cara do papai, aí embaixo, a próxima deve ser contra o golfavírus...

Distribuindo sorrisos

Sonho de um carnaval

Carnaval no Rio de Janeiro... não podia ficar de fora dessa. Ainda mais que mamãe teve que dar uma fugida pra São Paulo; e ficar o dia todo de uma terça feira gorda só com meu pai em casa ia ser meio entediante. Fomos concentrar então na casa do Flavio, no Jardim Botânico, e de lá descemos até o bloco de Carnaval da Rita, o Ultimo Gole. Fui de havaiana. Super divertido. Monte de criança - ganhei o campeonato do neném mais novo -, um sambinha bom no fundo, pessoal animado. Até meu pediatra me flagrou caindo no samba! No Rio, a gente esbarra até com o próprio médico na folia... isso é que é carnaval seguro! Meu pai tomou um chopp, eu tomei minha mamadeira, depois fomos pra casa, com o auxílio luxuoso de um pandeiro, quer dizer, dos meus tios Diana e Andrew. No fim, pizza e todos mortos no sofá, já antecipando a quarta feira de cinzas. Fui dormir sonhando com a mamãe, e com uma imaginária Marcha da Quarta Feira de Cinzas tocando na cabeça: " acabou nosso carnaval, ninguém ouve cantar canções..." O primeiro carnaval a gente nunca esquece.