Nota do editores
Luisa quebrou a casca do seu ovo. Foi no dia sete de janeiro. Precisão cirúrgica, pra nao ter que dividir o aniversário com mais ninguém dessa família, tao pródiga de janeirenses. A esse propósito, Vovô Carlinhos se pronunciou em poeminha, que publico na íntegra logo abaixo (ou acima, ainda nao sei). E por falar em cirurgia, o parto acabou sendo cesárea, por segurança, para frustraçao da nossa médica e guru Carlinha, uma normalista convicta, se é que me entendem. O fato é que com uma semana de vida, Luisa ja tinha tanto pra contar que me assoviou a pretensão de fazer um diário, alertando desde logo que o século em que veio ao mundo é o XXI, e que diário nao tem mais nada a ver com caderno, canetas, etc. Cochichou então ao seu Tio Jan para que desse umas lições elementares de informática pro pai dela, sabedora de que se assim nao fosse, esse blog nao sairia. E aqui estamos, começando a tentar traduzir em palavras seus choros, choramingos, punzinhos e arrotos, cheios de significados, como que tivesse herdado o dom daquele mesmo Vovô ali de cima, que anos atrás havia psicografado as agruras dos recém-nascidos com quem convivia, muitos anos antes de conhecer seus netos. Mas chega de conversa fiada, pois quem tem a contar é ela; nós (plural majestático) estaremos aqui apenas como redatores, quando der, entre uma troca de fralda e outra, relatando o Mundo de Luisa, e dos personagens ao seu redor: Vó Ida e Vô Neca, Vô Carlinhos e Vó Noemí, Mamãe Dania e Papai Mauro, tios e tias, primos por todos os lados, todos felizes demais com a sua chegada.
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